quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Memória de Educação Infantil

Meu nome é Karolline de Jesus Coelho, tenho 19 anos, moro no Distrito Stella Câmara Dubois (Entroncamento de Jaguaquara), lugar onde passei toda minha infância e ainda passo minha juventude. Tenho vontade de voltar a ser criança, pois, eu só queria brincar pela rua, correr, gritar, me esconder, escrever, mas o que realmente fica na memória é a simples saudades do tempo.

Para Sarmento (2005, p.371);[...] ''Criança, referente ao sujeito concreto que integra essa categoria geracional e que, na sua existência, para além da pertença a um grupo etário próprio, é sempre um ator social que pertence a uma classe social, a um gênero etc''...
                              


 Minha infância foi maravilhosa, só queria brincar, correr, muitas brincadeiras eram de alguma forma educativa que aprendia através delas, os momentos em que passava com minha tia era o brincar de escolinha amava aquilo tudo, escrever e rabiscar sem foi o meu melhor e isso que despertou o desejo de ser pró, as bonecas e os ursos eram os melhores, minhas panelinhas meu xodó, e aquela coisa maravilhosa de brincar na terra. Mas tinha também os momentos não tão legais, que fui experimentar o gosto de um caracol, nossa essa experiência não é boa, coloquei também pontas de lápis de cor no meu ouvido, são coisas que não posso me esquecer.
      Infância para Kuhlmann (2010, pg.30);"É preciso considerar a infância como uma condição da criança. O conjunto das experiências vividas por elas em diferentes lugares históricos, geográficos e sociais é muito mais do que uma representação dos adultos sobre essa fase da vida." 
Minha convivência familiar sempre foi boa, meus amigos de infância têm comigo até hoje, mas sempre fui uma criança que fala alto, inclusive ainda falo, minha professora de alfabetização lembro-me da pessoa maravilhosa que foi no meu momento de aprendizado, sendo a única menina no meio de cinco rapazes o cuidado era essencial.

Lembro-me o contato com a escola aos dois anos de idade, adora ir para riscar as folhas, pintar, desenhar, aprender a e o importante lanchar fazia ideia da importância que isso tudo traria para mim, ao chegar a casa queria contar o que tinha acontecido, e mostrar os desenhos os rabiscos. Guardo comigo meus primeiros livros da alfabetização, momento em que estava desenvolvendo a minha aprendizagem, a minha fala, minha leitura, minha escrita.
Portanto minha infância me faz lembrar os momentos bons e ruins, há coisas que não me lembro, mas foram momentos especiais que deveria nunca se acabar, mas o que resta são saudades e algumas fotos que me recordam ótimos momentos, saudades de brincar de casinha, correr pelas ruas, chorar na escola para não tirar fotos nos momentos comemorativos, foram coisas inesquecíveis. Não tenho muitas memórias, mas as que tinham tentaram ser apresentadas aqui, por fim, a infância tem que ser valorizada, a criança precisa desse momento, e necessária que cada vez mais se tem um valor maior a infância é de extrema importância, assim como foi pra mim.


Memória de Alfabetização


Meu percurso histórico durante o processo de alfabetização: Vivências com a leitura e a escrita.



Minha infância foi um momento maravilhoso, amava brincar e ir para escola, lembro-me o contato com a escola aos dois anos de idade, adorava ir para riscar as folhas, pintar, desenhar, aprender, e o importante lanchar não fazia ideia da importância que isso tudo traria para mim, ao chegar em casa queria contar tudo que tinha acontecido, e mostrar as atividades. E as cinco anos entrei no processo de alfabetização, guardo comigo meus primeiros livros da alfabetização, momento em que estava desenvolvendo a minha aprendizagem, a minha fala, minha leitura, minha escrita.
Eu aprendi a leitura e a escrita por meio da repetição, método silábico. Segundo (Onaide Mendonça; 2007 p.27) ensina-se o nome das vogais, depois o nome de uma consoante e, em seguida, são apresentadas as famílias silábicas por ela compostas.
Recordo-me que fazia bastante caligrafia, a repetição dos números até decorar, aprender todas as letras do alfabeto, um processo que foi lento mais me esforcei até conseguir , pois era  processo em que o professor é o mediador de todo o conhecimento, fazendo que o aluno esteja ali apenas para receber o que o professor passar. E quando comecei a ler ,minha família ficou encantada sou a única menina no meio de cinco primos, então era o xodó da família, experiências únicas que me lembro de algumas e acho engraçado. Em um belo dia que sair com minha tia ela queria que eu lesse o nome do mercado para que as amigas delas percebe-se como eu estava me desenvolvendo rápido então fui, soletrar a palavra, estava escrito ‘’Varejão do Povo’’, e soletrei va-re-jão do po-vo quando ele perguntou o que eu tinha lido respondi ‘’feijão do povo’’, esse momento foi inesquecível em que minha tia tentou disfarçar o meu erro, mas eu já estava reconhecendo as palavras mesmo com alguns erros. Outro momento foi minha mãe que soletrou e eu formei a palavra incorreta, ela me disse ba-la eu repetir e disse que era chiclete enfim isso não sai da memória.
Meu processo de alfabetização foi lento mais de grande importância na minha vida, o contato com a escola, em datas comemorativas chorava muito, principalmente quando era pra tirar fotos, mas lembro dos momentos que foram bons, e nesse processo eu tinha vergonha de ler e de escrever, só depois de muito tempo que fui modificando isso, confesso que foi difícil me adaptar, mas esse processo é de grande gratidão, e algumas lembranças. Por fim nesse processo me desenvolvi bem e sinto muitas saudades.

Memórias de Estágio

Prática pedagógica do professor em uma escola particular da educação infantil.
Ayalla Mendes
Evelin Peixoto
Karolline Coelho
           
Esta pesquisa teve o intuito de observar a prática pedagógica do professor na educação infantil, e como ocorre a sistematização do planejamento de aula. A prática pedagógica é o jeito em que o professor conduz suas aulas, e o seu exercício de ensinar, reparamos, portanto que a docente não obtinha um planejamento eficaz e com isso suas aulas acabavam por ser rotineiras e sem interatividade. Com isso nossa observação se concedeu em uma escola denominada J.l, situada no bairro do jequiezinho,a pesquisa utilizou como instrumento investigativo entrevistas e observação direta das aulas a partir dos referenciais estudados, utilizamos dois teóricos para fundamentar nossa pesquisa, conceituamos que a educação infantil é a fase em que as crianças passam por processos de desenvolvimento e crescimento pessoal onde é necessários olhares atentos  para esses seres em evolução, Segundo Kuhlmann (2003);  
Educação Infantil em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que viva.
No entanto para que esse processo de crescimento aconteça a criança precisa de mediadores dispostos a investir nesse progresso e para que a prática pedagógica se realize é necessário planejamentos adequados, dessa forma é possível entender como se dá o processo do aprender e ensinar.
Segundo Tardif (2002);
O professor é um profissional dotado de razão, e a prática pedagógica é construída no processo de aprender fazendo e conhecer fazendo. Na atuação profissional é que se aprende a ser professor; quando se vencem obstáculos, indica-se que se sabe.    
 Com isso a escola pesquisada foi inaugurada em 1992, com o objetivo de atender as crianças da comunidade local, as salas são amplas, possuem ar condicionado, bebedouro, na área externa encontram-se cinco banheiros, brinquedoteca e uma cantina. No decorrer das observações no grupo quatro foi possível analisar que a docente não traz nenhum tipo de prática pedagógica e com isso seu planejamento não proporciona o aprendizado e a interação dos seus alunos, são aulas monótonas e rotineiras sem nenhuma perspectiva de interatividade, deixando os alunos saturados a professora não tem controle absoluto da sala de aula, enquanto, a atenção está voltada para alguns alunos os outros ficam sem acompanhamento. Quando observamos o grupo cinco, percebemos a diferença da prática de uma para outra, pois a segunda professora possuía uma dinâmica, as aulas eram interativas e construtivas, seu planejamento era  elaborado de acordo com a BNCC e com os materiais didáticos que são disponibilizados pela escola, a docente conseguia, portanto se organizar e passar segurança para os alunos fazendo com que os mesmos se interessassem pelas aulas.

Findamos a pesquisa constatando como é necessário que o docente tenha uma praticas pedagógica em sala de aula e um planejamento flexível que venha atender as demandas que o sistema disponibiliza para o professor alcançando assim à devida aprendizagem a  todos os alunos.



TARDIF, Maurice, Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências em relação à formação para o magistério. In: Revista Brasileira de Educação, n°13, 2000.

KUHMANN JR. Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação.

Memória de Educação Infantil

Meu nome é Karolline de Jesus Coelho, tenho 19 anos, moro no Distrito Stella Câmara Dubois (Entroncamento de Jaguaquara), lugar onde passe...